São brisas que passam
Como anos
São ruídos que soam
Como vidas
Como anos
São ruídos que soam
Como vidas
São noites em branco
Na busca de sentidos
Perdidos no tempo
E as brisas que passam
São efémeras
Os ruídos são contínuos
As noites são transições
Os sentidos, ilusões
O tempo nem existe
Mas as brisas passam
Como o tempo
Os ruídos soam
Como um lamento
Noites são vidas perdidas
Na busca de sentidos
Que como tudo ou nada
Se perde no momento.