29 março 2010

Brisas

São brisas que passam
Como anos
São ruídos que soam
Como vidas


São noites em branco
Na busca de sentidos
Perdidos no tempo


E as brisas que passam
São efémeras
Os ruídos são contínuos
As noites são transições
Os sentidos, ilusões
O tempo nem existe


Mas as brisas passam
Como o tempo
Os ruídos soam
Como um lamento


Noites são vidas perdidas
Na busca de sentidos
Que como tudo ou nada
Se perde no momento.